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Mostrando postagens de março, 2011

Tarot – Uma proposta de Vida

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Maria Celeste Rodrigues Rio de Janeiro: Mauad Editora: Bapera Ed., 2006 223p. Este é o tipo de livro de tarô que eu gosto. Ele fala dos arquétipos contidos em cada arcano do tarô, ou seja, ele debate o significado dos modelos antigos (arque/tipo) que permeiam nosso inconsciente, e traz à tona para que tomemos conhecimento. Faz meu gênero, por que costumo usar o tarô para me conhecer melhor e a partir daí tomar decisões mais lúcidas em minha vida. A autora nos conta a história da viagem que todo ser humano faz em busca de si mesmo. Ela comenta os 22 arcanos maiores dentro desta perspectiva. E o que cada modelo pode sugerir como reflexão para nossa vida cotidiana, relacionamento, trabalho, saúde. Ela trata esse oráculo no seu mais refinado uso, o de guia no mergulho interno. A jornada do “Louco (arcano zero), nós mesmos, que vai ficando sábio à medida que cai e levanta”. Nos dá a perspectiva do livro da sabedoria de páginas soltas, o qual foi escrito em imagens, para que não p

Alguém que dá defeito

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Num grupo familiar, quando alguém começa a criar problemas pode estar denunciando um sistema obsoleto. Pode ser um sintoma de que algo precisa mudar no grupo, como se fosse uma doença dizendo para mudar o estilo de vida. É preciso ouvir e mudar. Não só a “pessoa problema”, mas todo o grupo pode se beneficiar das mudanças. Portanto se alguém em sua família está apresentando um comportamento desorganizador, talvez seja boa hora para empreender transformações em todos. Nossa primeira reação é pensar que estamos sendo castigados e ficamos com uma raiva (escondida) daquela pessoa. Raramente perguntamos; o que podemos aprender desta situação? O que ela nos exige mudar? Que conceitos, verdades prontas ou certezas teremos que abrir mão? O que desejamos é consertar aquela pessoa que está, com seu comportamento, desarrumando nossa vida. Ele é o problema! Se ele não existisse dessa forma, minha vida seria um céu... A existência nos manda desafios de tudo quanto é lado e a família é o meio

De Volta para o Futuro

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Ver sinopse Este filme me lembra que nossa vontade de consertar aquilo que não funciona bem em nossa vida. O rapaz acidentalmente cai numa máquina do tempo e volta à época em que seus pais eram adolescentes. Tem duas coisas; primeiro que realmente precisamos voltar no tempo para entender nossos pais. É conhecendo suas histórias, é lembrando que eles não nasceram adultos e que foram assustados também, que podemos perdoá-los, ou seja, compreender seus desmandos e loucuras, suas dificuldades e bloqueios. Não precisamos de máquinas do tempo para isso, só um par de ouvidos atentos e interesse. Segundo; achamos que podemos melhorar nossa própria vida se tivéssemos feito escolhas diferentes lá atrás, mas não acho que seja assim, só melhoramos nossa vida no presente, é nele que podemos, através de nossa perspectiva, mudar a visão que temos de nós mesmos e do que ganhamos e perdemos com nossas escolhas. Esse filme também parece com um processo terapêutico na medida em que vasculhamos no

Paixão: Em busca de si

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A Fernanda Medeiros, fiel colaboradora do Múltiplas, do blog Far Away From Home me pediu, pelo Facebook, o tema: “Porque nos apaixonamos?” Ela também deu uma dica de texto que postou em seu blog (clicar no nome do blog acima) com a resposta de uma psicóloga sobre o assunto. Eu gostei do texto ele aborda os vários aspectos humanos na realização do comportamento amoroso-romântico, que é como eu chamo o que sentimos em relação a um parceiro sexual. Os Gregos chamavam “Eros”. Gostei do fato da autora observar que lidamos com esta situação como se fosse um jogo de azar, o qual não temos o menor controle, a afeição vem do nada e pode desaparecer do mesmo modo, deixando-nos amedrontados. Em minha opinião tudo começa pelo lado biológico, nos unimos em pares porque temos uma programação para reprodução (mesmo os homossexuais, a programação está lá, só o objeto do afeto é que muda) sentimos uma atração fisiológica, já explicada pela biologia e neurociência. Conseguimos ler os genes