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Mostrando postagens de maio, 2011

O Álcool e a Língua Solta

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Eu soube, em Fevereiro, que um estilista famoso foi demitido por soltar o verbo num restaurante. Ele estava bêbado e expressou alguns pensamentos que deviam estar bem soterrados em sua mente. Talvez só os mais íntimos soubessem. ( ver matéria ) Disse ele que foi mal tratado primeiro, parece que tem o costume de se vestir como "mendigo" e as pessoas que ele atacou, foram rudes por pensarem se tratar de um sem teto. Depois outras pessoas o filmaram, novamente bêbado, desejando que o grupo todo morresse numa câmara de gás. Ele me pareceu farto, cansado e arrogante, como boa parte da população da terra. O problema foi que ele, ao beber, perdeu seu senso e deixou que todos soubessem de sua amargura. Como é uma estrela - não podia deixar por menos - tocou numa ferida ainda aberta, para esta época, falou do anticristo do século XX e o apoiou. Neste momento cavou sua sepultura na alta costura. Pelo menos por agora... Acho que o repúdio a ele foi mais por conta do cuidado com

Manual de mães e pais separados

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Marcos Wettheich Rio de Janeiro: Ediouro, 2006 165p O engraçado desse livro é que não foi escrito por um psicólogo, nem um advogado. O autor que é um empresário e um “especialista em aprender”, decidiu escrever o livro depois de muito escutar amigos dizendo que sua experiência de separação era um caso raro de sucesso. Perguntando-se porque tinha sido assim ele percebeu que tinha um relacionamento saudável com a “mãe de seus filhos” e isso fazia tudo ficar mais fácil. E como ele conseguiu isso? Negociando com bom senso. Ele usou estratégias de negociação aprendidas na vida profissional e isso não quer dizer que usou artimanhas para levar vantagens, pois essa é uma ideia errada de negociação. O objetivo deve ser sempre o bem-estar e felicidade dos filhos. Então ele dá dicas de como tornar o processo pacífico, possibilitando ao casal a visão de caminhos sensatos.Desfazendo mitos, ensinando a tomar decisões, acabando com a culpa e principalmente ensinado a negociar, usando a razão e

Amor que renasce

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A @ NandaSantana7 , lindíssima batuqueira, me sugeriu um tema: “O amor, nasce ou morre com a convivência?” Relembrando; tudo que é dito aqui é apenas uma das possibilidades, não sou dona da verdade. Mesmo desejando, muito, isso! Se a gente pensar bem o amor nasce e morre diariamente com convivência ou não. É da natureza do que é vivo, morrer e renascer com outro formato e não devemos esquecer que o amor é um ser vivo, não estático; em movimento eterno. Portanto o amor nasce, morre e renasce independente do que está acontecendo fora dele. Se aproveitamos ou não este movimento é outros quinhentos... Como, ilusoriamente, acreditamos em um amor linha reta, aquele que não oscila e vive do mesmo jeito, para sempre, cremos que na primeira morte do amor ele se foi para sempre e colocamos a culpa do seu “assassinato” no que primeiro vemos. Neste caso o culpado é sempre “a convivência” não o mordomo. A difícil arte de conviver com o outro diferente, muito diferente, de nós, leva a c

Antes de Tudo, Somos Espíritos

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Robert Schwartz Tradução: Martha Malvezzi Leal São Paulo: Ediouro, 2008 O subtítulo do livro é explicativo do seu tema: “como são planejados os desafios de nossa vida antes do nascimento”. Sim, é isso mesmo, a ideia é que antes de encanarmos nós escolhemos as experiências pelas quais vamos passar na dimensão terrena. Não acredita?!! O autor não pede que acreditemos, ele sugere que “considere a possibilidade”, “Só precisa se perguntar: E se for verdade?” Gosto disso, é a mudança de perspectiva que interessa. Preocupamo-nos demais com verdades, queremos provar tudo cientificamente, mas o que é a prova científica? A repetição de uma mesma situação um número tal de vezes que nos deixa tranquilos, pois achamos que controlamos este fenômeno. Então... isso leva àquilo... Ah! Agora posso dormir sossegado! Mas nenhuma prova científica tira de nós o fato de que estamos sobre uma bola gigante, em referência a nós mesmos, solta num vácuo (aparente), que nascemos e morremos sem saber por que