Comer Rezar Amar

Elizabeth Gilbert Tradução: Fernanda Abreu Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 Relato de uma busca por si, contado de uma forma bastante intimista, parece até que estamos lendo uma carta longa de uma amiga descrevendo suas peripécias de viagens interiores e exteriores. Leve toque cômico, o que deixa a trágica angústia existencial boa de encarar. Acredito que todos passamos por esse dilema do que estamos fazendo com nossa vida, mas poucos capitalizam isso. Elizabeth capitalizou de todas as formas possíveis. Ela se superou, se reencontrou e ainda vendeu prá caramba! (a capa do livro informa mais de quatro milhões de exemplares vendidos). Gostei especialmente da parte da índia, me identifiquei com o conhecimento sobre Ioga que ela mostrou de uma forma bastante apurada. As idas e vindas de um processo de crescimento pessoal estão bem retratadas e as explicações sobre filosofia oriental, são muito coerentes. Três personagens me chamaram atenção: uma amiga (Susan), o americano no ash...