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Mostrando postagens de março, 2015

Autonomia

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Segundo Susan Page (terapeuta de casais, americana), no casamento acontece, repetidamente, um processo de negociação, no qual se decide quando satisfazer suas próprias necessidades às custas das necessidades do cônjuge e quando satisfazer as necessidades do cônjuge às custas de suas próprias necessidades. Quando ouço esposas é comum perceber essa queixa. As mulheres foram ensinadas a serem abnegadas no casamento e exageram na dose, se doando mais do que podem e recebendo quase nada dos companheiros, já que a maioria dos homens foram ensinados a serem egocentrados (que me desculpem os homens, mas é verdade!). Parece que as mulheres precisam aprender a cuidar de suas próprias necessidades, fazendo o que é certo para si e, sem sacrifícios exagerados, doar-se ao parceiro na medida que podem. Acho que assim é mais possível as esposas não se sentirem tão enganadas e dando mais do que recebem de seus maridos. O truque é sempre ser mais adulto do que infantil nas respostas aos proble

Casamento e Diplomacia

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Algumas vezes um casamento se torna disfuncional. Para uma união dessas, nem sempre se sentir atraído e ter afeto pelo outro bastam. Muitas vezes é preciso ter recursos internos que beiram as técnicas de administração e o trabalho em equipe. Acho que quando uma casamento reúne mais falhas diplomáticas que acordos diplomáticos ele começa a ser uma situação caótica e que gera desconforto e infelicidade nas partes envolvidas. Nestes casos alguns sentem que não estão sendo agraciados em seus desejos. Claro que muitos desses desejos são baseados em fantasias e ilusões e idealizações que não podem ser realizados pelo outros. Penso que quando o calo começa a apertar devemos, nos primeiros sinais, reavaliar nossas ideias sobre casamento, papel do parceiro, o próprio papel. Investigar se não precisa atualizar os conceitos, flexibilizando-os ou mesmo excluindo-os. Costumo dizer que o primeiro passo, pra mim, é realmente conhecer o parceiro, sem ilusões, sem "mas ele/ela deveria