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Porque Muitos tem Dificuldade em Dizer Não?

 Desde pequenos temos uma espécie de apercepção que nos diz, se não tivermos alguém pra nos cuidar, morreremos. E, para alguém cuidar da gente, é preciso fazer uma ligação forte que suporte as dificuldades de se dedicar a um ser incapaz e totalmente dependente. Surge daí a necessidade de agradar as pessoas que nos cercam. Ao irmos crescendo esta necessidade se refina e tudo que parece desagradar ao outro nos coloca medo. A frustração, a negação de um desejo, leva à emoção de raiva e consequentemente à aversão e ao afastamento. Juntando esta duas situações temos formada a dificuldade geral de frustrar pessoas próximas ao dizermos não às suas necessidades. Entendendo isso e amadurecendo nossa compreensão de que mesmo frustradas as pessoas não cortam relações tão fácil assim, e, mesmo que cortem, podemos sobreviver e fazer outras laços, vamos, aos poucos, nos fortalecendo para conseguir negar ao outro quando não for possível, conveniente ou saudável para nós fazer algo. Neste momento enca

Sobre Dúvidas

Em alguns momentos na vida nos sentimos empacados, parece que todos os esforços feitos não geram movimento. Percebi que se estamos nesta situação é porque temos dúvidas, então nossa ação é hesitante, imaginamos um futuro incerto e desagradável então titubiamos... como se estivéssemos numa bifurcação e não tivéssemos segurança de escolher um caminho, os dois podem parecer ruins ou darem medo. E se eu escolho o da diteita e me arrependo, ou, se meus dados sobre este caminho são errados e depois eu vejo que o caminho da esquerda é que era bom mesmo?... E se eu andar e me der mal? Eu já fiz isso tantas vezes! Tenho medo das consequências... quase posso vislumbrar que não sei escolher, e se lá for pior que aqui? Aqui eu já conheço, aprendi a administrar, e lá? Será mesmo que posso melhorar minha vida? Já vi tantos se arrependerem...  Enquanto nossa mente se perde neste redemoinho, nossa vida fica tão lenta que parece que não se mexe. Amargamos uma angústia, uma aflição, uma sensação de inco

Falar Positivês

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Para mim, positividade é a escolha do que vamos focar nossa atenção, é treinar nosso raciocínio a olhar para o que é mais favorável; aquele pensamento que combina mais com nossos desejos. Um exemplo, é sobre se manter saudável. Se queremos isso, é preciso falar e pensar sobre saúde mais do que sobre doença. Pensamos e imaginamos a nós, em estado de saúde, vigor e alegria. Conversamos sobre estarmos bem e o quanto isso é confortável. E transformamos em nossa memória, tudo aquilo que se relaciona com doença em imagens de permanecer saudável. Para este treino podemos começar decorando algumas afirmações, que são declarações de nossos desejos como se já realizados.  "Eu agora irradio uma saúde vibrante." "Eu escolho ser saudável." "Sou saudável firme e confiante" "A saúde é meu direito divino." "Meu sistema imunológico é muito eficiente" "Envio amor para todas as minhas células e elas me respondem com saúde perfeita!" Podemos escr

Pensamentos Intrometidos quando estamos treinando ser positivo.

Louise Hay chama os pensamentos intrusos de erva daninha, ou seja, algo que a gente não quer no nosso jardim do subconsciente, mas que teima em nascer. Todos nós temos, e eles, como são habituais, se tornam involuntários e surgem mesmo quando não queremos e terminam brigando com nossa nova determinação positiva, que está mais de acordo com o que desejamos. No livro Aprendendo a gostar de si mesmo, Louise, aborda este assunto, no passo 9, tenha carinho com o negativo, ela diz que podemos defazer este hábito com gentileza, afinal eles surgiram pra nos proteger em alguma época de nossa vida, se agora, não são mais úteis, é preciso que os liberemos com amor. Ela sugere que quando dermos conta que eles estão no comando digamos firmemente: "Eu aogora estou disposta a meibertar de... " É muiot natural que passemos algum tempo percebendo um pensamento contrário ao que estamos desejando agora aparecendo. Eles foram nossos pensamentos de frente por muito tempo. Nada do que é vivo quer

O futuro escuro

Quando eu era criança, eu delirava, tinha febres altas por causa de problemas de saúde. Além disso, tinha medo do escuro. A noite, hora da paz pra o sono, era um horror pra mim. Eu olhava o escuro e acreditava que de dentro dele só sairia o mal, o prejudicial, o que provoca dor. Minhas bonecas, mal iluminadas, faziam caretas; as coisas se mexiam assustadormente. Eu experimentava o desamparo, porque todos que podiam me proteger estavam desacordados. Esta experiência noturna me acompanhou, variando levemente na forma, até por volta de meus 18 anos. Não era toda noite, mas o pavor tem uma maneira de ser lembrado que fica parecedo eterno e sem descanso...  Porque estou falando sobre isso? Porque imagino que nossa mente funciona assim diariamente, ela olha para o futuro e tudo que pode ver é o perigoso, o mal, o problema, o que dá errado.  Vivemos com medo constante porque não sabemos o que pode sair do escuro e, lógico, imaginamos o pior. E esta ideia fica rodando em segundo plano, nos ato

Sobre Errar

O que chamamos "erro" acontece em geral em duas ocasiões, quando miramos um resultado específico e ele não acontece, e quando nos comportamos de uma maneira que causa dor ou prejuízo em algo ou alguém ou nós mesmos. Nos ensinaram que quando erramos devemos nos sentir inferiores, incompetentes, maléficos, diminuídos. E isso nos provoca grande medo de cometer erro. Esta deveria ser a estratégia pra evitar o erro, fazer com que nos comportemos com mais cuidado, pra reduzir o dano. Toda nossa cultura tenta controlar nosso comportamento através do medo de ser inferior...  O que acontece no entanto é que continuamos sendo descuidados e escondemos o erro da gente e dos outros.  Ao existir, todos nós erramos alvos e geramos dor nos outros, isso é inevitável. Acredito que o melhor seria observar o que levou à isso e ajustar a mira novamente e novamente até acertarmos o alvo ou mudarmos de ideia sobre aquele alvo. No caso de gerar dor em alguém poderíamos observar se a expectativa do o

Sobre Medo

O medo é uma emoção de resposta rápida pré instalado em nosso cérebro. Ele responde à uma interpretação de risco, perigo. Na medida que vamos crescendo aprendemos com as pessoas que cuidam de nós, e com nossas próprias experiências, o que devemos temer, que tipo de situação é um risco pra nossa saúde e sobrevivência. A partir do momento que aprendemos a resposta é ativada e fica automática, e, às vezes, fora do controle.  Em minhas observações percebi que damos a resposta medo em algumas situações específicas e muitas vezes elas só existe em nossa imaginação.  Sentimos medo quando acreditamos que algo ou alguém vai nos causar dor e desconforto; quando prestamos atenção podemos ver em que circunstâncias nós o ativamos.  A resposta medo serve pra nos deixar alertas e desconfiados, assim nos protege do que pode ferir e causar dor.  Na maioria das vezes isso acontece quando reconhecemos desaparo e risco de morte, ou dano sério à mente e ao corpo.  O medo pode ativar a raiva pra ajudar a at