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Mostrando postagens de 2012

Vício e Recompensa

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 Descobri: Quando falamos em vícios estamos falando do sistema de recompensa do cérebro. Aquele que enche suas conexões de hormônios do bem estar (dopamina).Quando este sistema é  hiper estimulado temos um comportamento repetido e intenso, quase sem controle de nossa vontade. É como um motim. O comando passa para outro lugar. Um viciado é um hiperfocado, e quem manda em seu comportamento é o sistema de recompensa ou o núcleo acumbente. Às vezes parece um zumbi agindo ao comando externo. Como funciona: Ao se considerar autor de um comportamento bem sucedido ou interessante o córtex cerebral providencia uma dose do neurotransmissor dopamina para o núcleo acumbente. Quanto mais dopamina recebe mais ativo fica, mais prazer gera. No vício, com substâncias químicas, ele fica dez vezes mais ativo do que seria por meios naturais. Ou seja, o comportamento viciado está ligado a um prazer interno e às vezes excessivo, como no caso das drogas, incluindo aí as lícitas como nicotina, á

Estudo de Si

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O primeiro passo é sempre a observação. Como cientistas devemos nos educar em nosso mundo interior descrevendo, sem julgar, as emoções perturbadoras. Constatando-as e limpando-as como se faz numa sala desorganizada. Conhecer de perto as emoções que nos perturbam é o começo da transformação. Para permanecer limpando é preciso força de vontade, persistência. O estudo de si mesmo leva tempo e nem sempre é uma ação simples. É preciso repetir o exercício muitas vezes, algumas sem aparente sucesso. Mas com o tempo aguçamos nossa percepção sobre as coisas que nos trazem transtornos na mente e sobre nossa própria natureza. Este exercício resulta em contentamento, que é um estado mental de perene, e calma, alegria, independente do a acontece externamente, e um desapego ao resultado, entregamos cada ato à uma vontade maior que nosso ego. É o começo do reencontro com sua real natureza, que foi encoberta ao longo de sua existência. É um caminho que vale o esforço. Para mim não existe ri

O Treino Amoroso

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Amar é uma questão de treino! Sim, pensamos que já nascemos sabendo amar ... Mas não é isso que as estórias de relacionamento que ouço dizem. Frequentemente os primeiros encontros amorosos são desastrosos. Fazendo algumas pessoas crerem que isso é coisa impossível de se fazer. Acredito que como demoramos a desenhar uma letra com mais capricho e temos que exercitar infinitas vezes até encontrar o ponto da letra bonita, isso também acontece com a prática do afeto. Uma coisa é você se sentir atraído por alguém e o desejar, gostar da companhia, etc. Outra é você acertar em demosntrar esse afeto, sem machucar tanto o outro... Pensamos que é só gostar e tudo se resolve, mas não é bem assim. Existe toda uma etiqueta amorosa. Gestos e comportametos esperados pelo amante que se não mostrarmos cria dúvidas, insegurança e até desconforto. Não se fala disso quando se canta o amor. Falta se falar do dia a dia, do convívio, da expectativa do outro. Nos dizem: "façam o outro feliz!&q

Mini-Reflexões no Facebook : Novembro 2012

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  Dia 29, Quinta às 11:27 Estive pensando sobre a insatisfação dos brasileiros com o nome do mascote da copa. Inicialmente não entendi tamanho descontentamento e agressividade com um simples apelido. Até inventar um significado, impróprio, e inexistente em qualquer dicionário de respeito, inventaram! rsrs Daí me veio uma luz. O nome foi criado de forma vertical, pouco democrático, o brasileiro não participou da criação, só pode escolher entre algumas opções criadas por autoridades distanciadas. Então vi um bom sinal. Parece que o brasileiro quer participar da criação das decisões e caminhos que o país toma. E quando é excluído bota a boca no trombone. De uma maneira pouco educada, diga-se, mas está se manifestando contra, repudiando sua própria exclusão no direito de criar para o Brasil, para si. Mesmo que seja um simples apelido! ; ) Dia 28, Quarta às 12:47 Assisti o desenho animado "Valente", fiquei com a seguinte mensagem: nem sempre aquilo que

Haikai 01

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A água flui Como o tempo morre Em borbulhante movimento Nanda Botelho 15/08/09

Mini - Reflexões no Facebook - Outubro 2012

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Dia 31, quarta às 11:30 A gente só não falha naquilo que está muito habituado a fazer. Mas quem está aprendendo algo novo sempre erra. O erro é apenas uma maneira de ajustar o que estamos aprendendo a fazer ou criando. Para errar menos é preciso atenção e comprometimento. Dia 30, terça às 11:50 Pessoas precisam de carinho, atenção; são como flores delicadas, às vezes se sentem desprotegidas. E muitos são famintos de real proximidade. Todos temos medos e precisamos de apoio. Acho que os Beatles estavam certos; tudo do que precisamos é amor, no formato de atenção, calor, carinho, gentileza e sensação de importar para alguém. Isso acalma, sereniza, desperta em nós o que temos de melhor. Dia 23, terça às 11:29 Acredito que quando não realizamos um objetivo é porque não o queremos tanto assim, talvez seja mais por dever ou por achar que é certo fazer. Estou convicta de que quando realmente queremos algo, não há desculpa que nos impeça. Ganhamos uma força e discipli

Luxo

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Deveríamos parar de aprovar e nos deslumbrar com o luxo, acredito que esta atitude nos faz agir maldosamente, diferenciando pessoas e sendo desonestos para ter mais riquezas. Penso que ainda somos infantis correndo atrás de brilho, glamour. E crianças muitas vezes se encaminham para sua auto destruição por inconsciência. Namasté! No Facebook, dia 01 de Outubro as 16:15.

As Vidas de Chico Xavier - Livro

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Como sofreu esta pessoa!... Em alguns momentos do livro cheguei a cogitar se Chico não era um masoquista ou alguém que fez muito mal em outras vidas, pois tinha um carrasco como guia. Foi uma existência sem descanso, nem prazer; de muita dor e mal trato, desde pequeno. E ele teve que suportar tudo de cabeça baixa. Foi sugado pelos necessitados encarnados e desencarnados. O bom é que parece que ele ficou quites, se estava devendo algo, pagou tudo. Seus desafios eram: humildade, abnegação, servir, altruísmo. Ele cumpriu com louvor. Espero que não tenha que repetir nada na próxima! Ah! O filme conseguiu representar bem o livro. Namasté! Leia também: Carma e Reencarnação

Criando União - Eva Pierrakos

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A Eva Pierrakos canalizou uma consciência mais lúcida por alguns anos e fez uma série de palestras que resultaram em livros e um método de crescimento pessoal, chamado Pathwork. Neste livro (Criando União) ela, ou melhor, o Guia, diz que devemos usar os relacionamentos amorosos como meio de amadurecimento e evolução espiritual. É uma boa proposta e uma coisa que faço há anos. Só não me identifiquei muito com o estilo de linguagem, achei meio complicado, aprecio o simples e direto. Mas valeu a leitura. Namasté! Leia também: Fora de Série - Outliers Espíritos entre nós

Inclassificável

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Dia desses, por causa de um cadastro, perguntaram minha profissão. E eu sempre demoro a responder esta pergunta, porque não sei bem como classificar o que faço em uma palavra, sendo honesta com minha tarefa e não me inserindo na seara de outros profissionais. Meu trabalho é inclassificável. Sou formada em Psicologia, mas não sou psicóloga; por uma questão prática, suspendi meu número do conselho e por uma questão metodológica, uso técnicas que não são consideradas psicológicas, como Reiki, Florais de Bach e Tarô. Não sou Terapeuta Holística, porque, apesar de usar técnicas assim chamadas, não as utilizo da maneira que se orienta nesta área. Posso até dispensá-las, pois considero mais um recurso extra do que o foco do trabalho. Às vezes me sinto uma psico-educadora, mas não tenho formação pedagógica. Então não sei se o termo se aplica, sem ofender a turma da educação... Meu trabalho parece filosófico, mas também não tenho essa formação para chamá-lo assim. Tem traços de busc

Indignação?

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Como vocês sabem eu assisto novelas, desde que me entendo por gente, gosto de histórias. Bom, ao assistir esses folhetins me deparo sempre com uma cena que me deixa... Digamos... Incomodada. É a tal cena de indignação, quando se descobre que alguém mentiu. Fica parecendo que o indignado nunca proferiu uma mentirinha qualquer. Ele lança uma ira demoníaca a quem cometeu a "falha" e se torna mártir de uma causa nobre: A Verdade. Pois bem, porque isso me incomoda? Tenho impaciência com ignorância. É uma falha minha, ainda sendo trabalhada. Irrito-me com a postura escamoteada que temos ao julgar falhas alheias. Não estou dizendo que defendo a mentira, para mim ela é uma tolice, é uma vontade de proteger nosso ego. Deveríamos mesmo ser mais honestos e perder ou passar vergonha com nossas escolhas. Sim, porque, se pensarmos bem, mentimos, basicamente, por dois motivos: medo de perder ou medo de ser humilhado, de passar vergonha. Deveríamos estar mais prontos para perder e

Devagar, devagarinho

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Algumas pessoas notaram que eu estou publicando menos. Isto se deve a dois motivos. O primeiro é preguiça, esse negócio de ficar com obrigação de escrever me cansou. O segundo é rebeldia, eu sou naturalmente do contra, quando todo mundo diz pra fazer de um jeito eu faço de outro. Disseram-me que devia publicar todo dia, pois as pessoas estão ávidas de novidade e que exigiam isso, então para ser lida eu tinha que ser vertiginosa nas publicações. Lançando questionamentos alucinados e talvez até de hora em hora, este é o ritmo da net, ouvi por aí... Até acredito nisso, mas não quero fazer assim, eu até tentei, mas realmente não é minha onda. Nasci antes da net, sou de um tempo mais lento e fui diminuindo o ritmo até uma publicação mensal, porém sem obrigação; se vier eu publico, se não, nada de texto. Este por exemplo, é o segundo que escrevo este mês, veio na cabeça e eu estava com disponibilidade para escrever. Contudo pode ser que passe dois meses sem escrever nada. Vai ser su

Caminhar Juntos

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Li um texto sobre casamento ( Será mesmo a perda da identidade? ). Como sempre me boto a pensar... O casamento precisa mesmo ter todos aqueles requisitos de comprometimento ditado anos a fio? Será que para estar com o outro eu preciso abrir mão das minhas preferências? Eu preciso realmente me unir a alguém? E se me unir preciso usar os moldes tradicionais? E se eu não usá-los, minha união estará fadada ao insucesso? A maioria das pessoas que leio ou escuto falar sobre casamento, tem uma percepção parecida. O compromisso tem que ter algo de abdicar, senão não estaríamos investindo no relacionamento. E se o outro não sente que estamos "investindo" se sente inseguro para ser nosso companheiro. Temos que dar provas eternas de que estaremos lá, quando se precisar, mas ninguém sabe realmente isso. Penso então que o casamento até hoje é algo feito de ilusões. Promessas que não são garantias, mas que tratamos como se fosse. E quando a coisa muda a dor é grande, pois cair das

Na Raiva dizemos a verdade?

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Estava pensando sobre isso... Sempre me disseram que na raiva é que sabemos realmente o que o outro pensa da gente ou o que pensamos do outro. Será isso verdade? Quando estamos aborrecidos com alguém, uma coisa é certa, desejamos que o outro fique triste, queremos magoar, porque este é o impulso da raiva. Então, se conheço o outro, sei o que pode deixá-lo ofendido e escolho dizer exatamente isso, para que ele fique muito desconfortável, bem próximo ao que estou sentindo. Nem sempre o que digo é a verdade absoluta dos fatos, mas serve para ferir e eu uso. Quando a raiva passa, minha necessidade de machucar o outro passa, então eu me arrependo. Mas aí o estrago está feito, essas sujeiras jogadas em cima de alguém levam muito tempo para serem limpas. Não acredito na honestidade da raiva. Acho que seríamos mais sinceros se declarássemos: Estou com muita raiva de você agora, por causa disso e daquilo. Seu comportamento me aborreceu e gostaria que não se repetisse. Isso é honesti

O Primeiro Ferimento

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Tenho a teoria da dor amorosa inaugural. É quando no início de nossa vida amorosa nos sentimos traídos ou mal cuidados. Geralmente nos apaixonamos por volta dos 14 /15 anos e neste estágio não somos muito cuidadosos com os sentimentos dos outros, nem conseguimos segurar muito nossos impulsos. O resultado é que terminamos magoando e sendo magoados numa idade que  tudo é muito intenso e eternizado. Carregamos essa ferida mal cicatrizada por décadas e vamos para outras relações amorosas com muito medo e desconfiados. Temos a nítida impressão que vai acontecer tudo de novo. Que vamos sentir dor. Então nos protegemos, fugindo de namoros ou mesmo nos envolvendo, porém com várias defesas, que nos distanciam de nossos sentimentos Às vezes ficamos agressivos e desleixados com o amor romântico. E vamos deixando rastros de desencontros vida a fora. Temos dificuldade em acreditar no melhor porque as experiências, nossas e a dos outros, nos dizem que isso não dá certo, que todos ficam ins

Roma e a Violência

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Tenho ouvido muito falar sobre a violência que estaria a níveis altíssimos nos últimos tempos... Que o mundo está perdido, que é o fim do mundo. Que as pessoas estão perdendo a sensibilidade, etc, etc. Então assisti um seriado chamado Roma , onde crianças são mortas a troco de banana, homens negociam sua vida como se estivesses fazendo compras. E uma forma de resolver problemas, muito comum, era eliminando definitivamente quem os causava. Além de intrigas, roubo, estupros, tortura e por aí vai. Penso que nossa violência não é um mal da atualidade, é apenas uma das forma de nos comportarmos. Infelizmente é dolorosa e trágica, mas não é novidade. Talvez estejamos achando novo, porque passamos quase um século e meio sem apresentarmos tanto este comportamento. As regras morais colocadas no final do século XIX eram realmente repressoras da violência. A partir da década de 60 no século XX voltamos a nos liberar para soltar os impulsos violentos e voltamos a ver nosso comportamento

Cura pela Psicoterapia pode Reorganizar Circuitos Neurais

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Os cientistas estão comprovando o que quem faz terapia já sabia há muito tempo! Estudos mostram que as conexões cerebrais se modificam num processo terapêutico. "Duas pesquisas, da Universidade de Amsterdã e da Universidade de São Paulo (USP), mostram que a psicanálise e a psicoterapia causam alterações em áreas neurais relacionadas à tomada de decisões e ao controle das emoções." "As imagens revelaram que o grupo que fez o tratamento apresentou maior atividade no córtex pré-frontal. Além disso, os pacientes mostraram- se menos aflitos ao falar sobre suas recordações e relataram menor frequência de pesadelos e pensamentos recorrentes." Para saber mais clique no link abaixo. Cura pela Palara Psicoterapia pode Reorganizar Circuitos Neurais, aponta estudo - Neuropsicologia - Psicologado Notícias - Notícias sobre Psicologia : – Enviado usando a Barra de Ferramentas Google

Diário de uma vida simples

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Assiti na sexta feira dia 24 de Fevereiro um programa com Danuza Leão . E achei interessante a sugestão que ela deu, escrever diariamente sobre o que fazemos de nossa vida, coisas simples, como o preço da água de coco, a caminhada que fizemos, os amigos que encontramos, os pensamentos que tivemos, nossos questionamentos, nossa opinião sobre as notícias do dia e por aí vai. Segundo ela no futuro alguém pode achar isso um tesouro. Sem dúvida, antropólogos podem usar para compreender como vivíamos nesta época. Acho que isto está sendo feito em blogs como este. Eu não relato muito o que vivo... Coloco aqui mais o que penso de determinado assuntos, mas achei interessante ser cronista de minha própria vida. Ela não me parece muito interessante (minha vida), mas alguém no futuro pode usar minhas palavras para entender melhor o caminho que a humanidade tomou. Pode ser de ajuda aos cientistas do futuro. Ah! E ela disse também para não nos preocuparmos com a forma da escrita, não preci