Roma e a Violência
Tenho ouvido muito falar sobre a violência que estaria a níveis altíssimos nos últimos tempos... Que o mundo está perdido, que é o fim do mundo. Que as pessoas estão perdendo a sensibilidade, etc, etc.
Então assisti um seriado chamado Roma, onde crianças são mortas a troco de banana, homens negociam sua vida como se estivesses fazendo compras. E uma forma de resolver problemas, muito comum, era eliminando definitivamente quem os causava. Além de intrigas, roubo, estupros, tortura e por aí vai.
Penso que nossa violência não é um mal da atualidade, é apenas uma das forma de nos comportarmos. Infelizmente é dolorosa e trágica, mas não é novidade. Talvez estejamos achando novo, porque passamos quase um século e meio sem apresentarmos tanto este comportamento. As regras morais colocadas no final do século XIX eram realmente repressoras da violência. A partir da década de 60 no século XX voltamos a nos liberar para soltar os impulsos violentos e voltamos a ver nosso comportamento bárbaro, agora via internet em tempo real, isto sim é novidade...
Não estou dizendo aqui que aprecio a violência. Acho-a triste, mas dizer que agora é pior do que antes é não conhecer história da humanidade; nunca fomos melhor. Somos violentos, também.Há épocas que mostramos mais e épocas que mostramos menos, mas a agressividade habita em todos nós.
Creio na evolução, acho que cada vez mais aprenderemos a sermos pacíficos, e a dominarmos, com inteligência, este gênio e tendência a crueldade que temos. Porém acredito que para isso precisamos encarar este lado, talvez até vivenciá-lo às últimas consequências para mudarmos o rumo. Não é um bom prognóstico... Mas também não é o fim do mundo. Pelo menos de todo mundo, pode ser o fim de muitos e teremos um período doloroso para passar como humanidade, contudo é assim que a terra vem se desenvolvendo há bilhões de ano, a diferença agora é que estamos conscientes.
Namasté!
Concordo com vc Nanda, e acho que só a partir da consciência dessa realidade a humanidade poderá fazer o caminho de volta e plantar um mundo de paz.
ResponderExcluirBjos
Nanda, a humanidade, em todos os séculos, passa por períodos de violencia geral. As vezes penso se não é uma forma, mesmo que horrenda, de conter o avanço populacional!
ResponderExcluirO que eu comparo de anos vividos passados para os atuais, sim, percebo o aumento da violencia, porque as pessoas estão mais impacientes, e muita gente se achando com poder que não tem.
Beijos
Achei interessantíssima sua abordagem do tema violência, é uma visão realista de um problema antigo da vida em sociedade. Gostaria de convida-la a fazer uma visita ao meu blog, tenho uma forma alternativa de pensar a questão da violência.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá,Nandinha
ResponderExcluirAchei a sua colocação brilhante e concordo plenamente, basta olhar para a história da humanidade. nós fomos seres primitivos onde para sobreviver era necessário o uso da força de homens das cavernas, até os dias atuais, melhoramos, ou seja, evoluímos. Não podemos esquecer que a mídia através da banalização da violência contribuí de certa forma!
Um grande beijo no ♥
Querida amiga, eu vim lhe parabenizar porque hoje é o Dia do Blogueiro! E com isso eu tive a oportunidade de conhecer voce.
ResponderExcluirTudo de bom! Eu desejo sucesso com este seu lindo trabalho.
Beijocas
Obs.: sai do dihitt e me sinto bem!
segue lá: http://vejaporesteponto.blogspot.com.br/
ResponderExcluirbeijos!
Uma mensagem que encontrei e adorei!
ResponderExcluir"Faça desta páscoa, a tua páscoa. Faça desta ressurreição, tua ressurreição. Nunca se entregue, pois é somente a cada adversidade que poderemos vislumbrar uma nova oportunidade. (Ivan Teorilang)"
BEIJINHOS
Vixe, Nanda, falar de violência nesse momento está sendo bastante dolorido...
ResponderExcluirMas, pensando pelo prisma do post, é realmente algo tão antigo quanto a humanidade! A diferença é que agora temos um pouco mais de razão e discernimento, o que poderia ajudar a frear tais impulsos. Agressividade é uma coisa quase orgânica, mas ainda sonho com um mundo de não violência. Preciso!
Um beijo bem grande, pequena flor!