Sobre a raiva
Observando esta emoção em mim e nas pessoas que me cercam percebi que geralmente sentimos raiva sob duas circunstâncias, quando somos frustrados e/ou quando nos percebemos sendo atacados.
A resposta raiva é automática e natural, no entanto aprendemos que se a temos nos tornamos pessoas más e desagradáveis, sob pena de perder o afeto e o respeito daqueles a quem somos ligados, portanto, nós a negamos ou a disfarçamos criando justificativas morais para estarmos com raiva, o famoso "eu tenho razão".
A raiva é uma emoção protetora, se a conhecemos em nós podemos conduzi-la a nosso favor, usando a energia e direcionando a ação para o nosso bem e o bem dos outros.
A sugestão é, percebeu a raiva, observe a fonte dela, foi uma frustração? Ou estou me sentindo atacado? Qualquer uma dessas motivações são ligadas ao ego e a nossa vaidade. Nos vemos sendo inferiorizados, menosprezados ou impedidos de realizar um desejo. E isso o ego não aguenta, ele reage com fúria.
Percebendo a emoção e o que a catalisou, é hora de respirar profunda e conscientemente. Este é o melhor remédio pra dissolver ego. Fazendo isso continuamente criamos um espaço pra dar uma resposta física e/ou verbal mais eficiente. A raiva se transforma de uma reação irascível, para um posicionamento forte, o que chamam hoje de assertividade. Uma energia que nos faz sentir vivos e dignos. E também mais inteligentes pra lidar com os desafios da convivência diária. E mais adiante em algo ainda mais maduro, a resposta criativa e sem ego, a que Jesus deu o nome de dar a outra face.
Respiração e auto observação somados ao treino, à repetição, e a raiva se torna um meio de amadurecimento dos melhores.
Que a raiva de hoje seja a semente da paz interior amanhã.
Concordo com a sua linha de pensamento Nanda! Adorei o texto 👏😘
ResponderExcluirOi linda! Só vi seu comentário hj. Rs Massa! Obrigada. Eu sei que temos linhas de pensamento muito parecidas e é ótimo ! 😘😘
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