Guia para pais com pouco tempo e muito carinho
Luis Muiño
Tradução de Leila C. Dinis Fernandes
São Paulo: Editora Gente, 2007
2ª Ed.
180p
Livro do psicólogo espanhol e terapeuta familiar desde 1989. Já de cara achei o título moderno, o que há de mais atual do que a falta de tempo dos pais? Então, pessoas interessadas em dar o melhor de si, mas estão ocupadas demais podem ser ajudadas.
O livro é dividido em sessões que parecem aproveitar o que está acontecendo com os filhos num determinado momento para educá-lo, como por exemplo: Meu filho anda irritado, como educá-lo em situações de tensão?
Outra coisa que ele fala, eu acho imprescindível em qualquer relação, a capacidade de empatia, de se colocar no lugar do outro ou como eu digo, querer conhecer quem é aquela criatura que você colocou no mundo. Porque ela não é uma cópia sua, nem a manifestação de um plano seu, é um ser vivo e autônomo, diferente e separado de você.
A intenção de Luis “é estabelecer um modelo de educação que nossos filhos desenvolvam fatores de boa saúde mental” que ele define como “capacidade para enfrentar problemas, auto-estima e resiliência, tolerância para as questões interpessoais”.
Outra coisa que ele enfatiza muito é que criança aprende por imitação, ela vê você fazer e repete, não adianta falar, discursar e agir diferente, neste caso criança é um espelho seu, do que você faz.
Ele enfatiza os seis primeiros anos que é a média consensual do estabelecimento da personalidade, alguns autores falam cinco, outros sete anos já outros estão dizendo que tudo isso é bobagem, que não tem idade para o desenvolvimento da personalidade, eu gosto dessa idéia até os sete anos, daí a gente sai repetindo com variações o que aprendemos, acho os sete primeiros anos importantíssimos para a saúde mental.
É um livro interessante, fácil e rápido de ler, que dá boas dicas e rumos para reflexão ao lidar com crianças pequenas. Trabalha também para tirar a culpa dos pais sentimento que acho danoso na construção da personalidade de alguém.
Boa leitura!
Outros livros:
Pais brilhantes, professores fascinantes
A cartilha da nova mãe
A auto estima um bem essencial
Taí uma coisa que dificilmente os pais fazem, conhecer o indivíduo chamado filho, como no clássico caso de estamos certos porque somos seus pais, os filhos pensam também e precisam de argumentos, podem até não gostar, mas pelo menos saberão o motivo das decisões e claro exemplo acima de tudo, senão nos tornaremos hipócritas.
ResponderExcluirLivro interessante mesmo.
Um ótima semana pra ti!
Amiga, como já li literaturas referentes crianças, especialmente as menores. Sempre tem dicas boas e outras que ja sabíamos.
ResponderExcluirBeijos
Queridos Joakim e Sissym, obrigada pela visita e comentários!
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