Amor que renasce
A @NandaSantana7, lindíssima batuqueira, me sugeriu um tema:
“O amor, nasce ou morre com a convivência?”
Relembrando; tudo que é dito aqui é apenas uma das possibilidades, não sou dona da verdade. Mesmo desejando, muito, isso!
Se a gente pensar bem o amor nasce e morre diariamente com convivência ou não. É da natureza do que é vivo, morrer e renascer com outro formato e não devemos esquecer que o amor é um ser vivo, não estático; em movimento eterno. Portanto o amor nasce, morre e renasce independente do que está acontecendo fora dele. Se aproveitamos ou não este movimento é outros quinhentos...
Como, ilusoriamente, acreditamos em um amor linha reta, aquele que não oscila e vive do mesmo jeito, para sempre, cremos que na primeira morte do amor ele se foi para sempre e colocamos a culpa do seu “assassinato” no que primeiro vemos. Neste caso o culpado é sempre “a convivência” não o mordomo.
A difícil arte de conviver com o outro diferente, muito diferente, de nós, leva a culpa pelo nosso desinteresse por aquele que antes despertava nosso fascínio. O afeto se desenvolve na medida em que conhecemos alguém e o imaginamos e fenece quando o vemos de verdade. Para isso só tem duas saídas; ou jamais conhecermos de fato nosso cônjuge ou conhecê-lo, deixar a atração ilusória morrer e nos afeiçoarmos de novo pelo real. Xiiiiii Essa segunda opção é quase impossível, não é? Quem é que gosta do real? Só os mais corajosos e criativos, a maioria corre em busca da próxima ilusão. Por isso temos a fantasia que na convivência deixamos de gostar do parceiro (a).
Acredito que só experimentamos amor mesmo, depois da primeira morte dele, é quando outro afeto renasce em bases mais firmes e verdadeiras. Então para responder à minha a amiga. O amor nasce, morre e renasce dentro da convivência, se a gente deixar, num contínuo infinito.
Namasté!
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Olá Nandinha!
ResponderExcluirPrimeiramente boa noiiite! Muita agradecida pelo lindíssima batuqueira ;)
Ficou melhou do que eu esperava o texto. Clareou bem minhas ideias e a resposta foi bastante proveitosa!
Obrigada mais uma vez... hoje e sempre!
Beijo grande e sucesso!!!
Eu já amei tanto e de tantas maneiras, Nandinha... mesmo com toda dor que alguns amores provocaram, me sinto um ser privilegiado!!
ResponderExcluirBeijos, poet'amiga!
Nanda:
ResponderExcluirÉ sempre um prazer lhe fazer um elogio!
Fico contente de vc ter gostado do texto! Gosto de saber que sou proveitosa. rsrsr
Se tiver mais ideias é só encomendar o forno mental agradece! rsrs
Bjs!
Du:
Também acho um privilégio ter consciência, mesmo quando é na dor.
Amar machuca porque ainda não sabemos como conviver e expressar afeto, mas cada vez mais estamos aprendendo!
Bjs!!!
P.S: Obrigada pelo poet'amiga!!!
Nanda,
ResponderExcluircreio que o destino do amor/amar é transcender na convivência, tornando os amorosos parceiros, amigos cúmplices de erros e acertos, dores e prazeres: Vida!
Abraços...
Aierom:
ResponderExcluirConcordo!
Sábias palavras!
Realizar isso é complexo, mas recompensador!
Bjs!