A História das Coisas






Este texto foi sugerido por um amigo revolucionário, Anderson. Meu salvador para o mundo cibernético (é um verdadeiro super herói) e um excelente debatedor de conceitos estabelecidos. Obrigada pela dica e por existir!

Assisti a um vídeo no YouTube (A história das Coisas) que tenta nos colocar a par de como podemos estar sendo usados como peças de um jogo no qual poucos realmente ganham. E esse ganho é questionável, já que é finito se continuar com as mesmas regras.

O ponto é que estamos consumindo como robôs, ou melhor, zumbis, já que robôs pensam... Somos comandados por desejos de sermos incluídos, de sermos da turma ou de nos sentirmos “descolados”. Obedecemos a esse impulso interno que tem as cordas puxadas pelo apelo dos outros zumbis.

Vivemos num círculo de: Trabalhar até o bagaço e comprar até ter dívidas impagáveis... Que nos fazem ter que trabalhar mais para sair do sufoco ou manter a posição social alcançada. Fazemos tudo isso sem questionar, achamos natural, e certa, a vida que levamos. Estudo nas melhores escolas (para os filhos terem oportunidades), carros que nos elevem a auto-estima, casas em bairros conceituados, viagens anuais para lugares de destaque, roupas que dizem quem somos, aparelhos eletrônicos que nos conectam com o mundo e dizem o quanto estamos antenados, sem falar do plano de saúde e a conta da farmácia, que cresce a olhos vistos, já que esta vida no limite nos leva a adoecer mais facilmente.

Mas o pior de tudo é o medo, medo de perder tudo, de não conseguir manter-se comprando, de se sentir um fracasso. Sei que muitas pessoas não vivem exatamente assim, mas mesmo essas têm uma pressão mental dizendo: Você está fora, é excluído, não está fazendo certo, tem que ser um sucesso, ser elogiado, um exemplo de superação! E... Compras!

Exageros geram doenças, acho que nosso estilo de vida está doente, precisamos de tratamento e para mim o melhor tratamento é a consciência obtida através da meditação que é silenciar o monstro da cobrança e contemplar pelo menos um minuto a existência.

Quero lembrar uma coisa, você vai morrer, de qualquer jeito, mesmo fazendo tudo “certinho”. Que adianta então se deixar ser sugado por um sistema que beneficia os “escolhidos” (cantores, modelos, atrizes, jogadores de futebol, empresários, apresentadores de TV) a maioria estrangeiro? Será que sua vida só vale mesmo se você tiver o último lançamento tecnológico, o grito da moda, o carro que fala (e tem mp3), o celular que edita filmes, a barriga de tanquinho, a TV holográfica, o tênis que faz você andar nas nuvens? É só isso? Nada mais?


Namasté!

Leia também: Todas as flores são perfeitas

Comentários

  1. Já procurei sair dessa "Roda viva/viciada" o máximo que pude! E sempre lembro da máxima:"Status é vc comprar uma coisa que vc não quer, com o dinheiro que vc não tem, para exibir para pessoas que vc não gosta"! Abração, Nanda!

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  2. Nanda, quando o telhado de vidro de minha vida se espatifou... descobri que tinha que me readaptar à nova realidade. Quando temos discernimento e sabemos fazer escolhas, e eu sempre quis ser o que sou, não sigo padroes, embora queria sempre vencer, podemos reformular os estilos. Então aprendi a viver com pouco. Quero o melhor para mim, mas preciso de ter paciencia. O que ganhei com isso foi não gastar com o desnecessário.

    BEIJOS

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  3. Parabéns pela escolha do tema. Eu adoro esse vídeo.

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  4. LandNick:

    Adorei!
    E agente ainda acredita nisso, hein? rsrs
    Mas vamos tentando, um dia colocamos nossa cabaça acima desse mar!
    Xero!



    Sissym:

    Isso!
    Existe hoje um movimento mundial chamado "Simplicidade Voluntária" é uma forma de viver com menos e ser feliz ainda assim. Tenho feito isso e mudei muito de meus padrões, mas ainda tenho aquela vozinha dizendo vc é uma fracassada! rsrs
    Xero!



    Raquel:

    Legal! É uma forma de lembrarmos disso!
    Xero!

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  5. Boa...carregado de mensagens...estou pensando...rs

    []s

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  6. hehehhe tmb fico pensando...hehehe

    bjos

    Philip Rangel
    http://entrandonumafria.blogspot.com/

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  7. Rafael:

    Obrigada!
    Pensar é o primeiro passo...
    Bjs!



    Philip:

    ...Tentar conduzir nosso comportamento, o segundo passo.
    Bjs!

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  8. Olá,Nanda

    Se libertar das amarras do consumismo,vixe é trabalho hercúleo,mas vou oscilando.. adoro um bolsa nova rsrs

    beijos no coração!! ♥

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  9. Rô:

    Eu nem gosto de comprar roupas e sinto o peso do consumismo! Imagina quem gosta! rsrs
    Mas o ruim não é comprar; é comprar no impulso da máquina capitalista. É ser uma peça ao invés de ser mestre de sua vida!
    Xero!

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  10. Você escreveu exatamente o que eu percebi quando assisti o filme. Muito obrigado pela citação, muito obrigado pelo texto, muito obrigado pelo blog emuito obrigado por existir.
    Namasté

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  11. Ola Nanda!
    é complicado mesmo essa questão de nós sermos metralhado pelos padrões impostos pela sociedade. às vezes me questiono por que as pessoas não compram o que elas gostam ao invés de ter o que está na moda. Afinal, o que é melhor estar feliz consigo mesmo ou fazer bonito pra que todos nos vejam?

    O ruim de verdade é que quando não estamos dentro desse padrão somos deixado de lado, perdemos espaço e corremos sério risco de sermos tido como louco.

    Vejo que esses padrões é alimentado pela industria e que é alimentada pelos padrões. A velha estória da cobra que come o rabo

    Abraço
    :-)

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  12. Anderson:

    Opa!
    Que legal, então tivemos a mesma percepção. Vi que deixei de fora a questão do lixo... Mas lembrei que o blog e meu foco é mais no processo de autoconscientização, então deixei assim mesmo.
    Obrigada pela visita e pelo carinho!
    Namasté!




    OSer:

    O melhor é ser feliz consigo, claro! Mas o caminho que tomamos para isso promete que se comprarmos o indicado atingiremos a felicidade. É neste engôdo que caímos como patinhos! rsrsrs
    Acredito que ser louco tem seus benefícios! rsrs Vamos enlouquecer?
    Cobras têm cabeça e rabo! Para quebrar este círculo, cortemos-lhe a cabeça!
    Sejamos a rainha de Alice no país das maravilhas!
    Bjs!

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