Economia Solidária

João Joaquim de Melo Neto

"Ele combate a pobreza com uma moeda diferente, o palma."

Acredito em trabalhar para ajudar pessoas que estão pobres, a não estarem mais, a dizer a elas que não precisam esperar caridade de ninguém, que elas mesmas se enriquecem. E não estou falando em milhões, mas uma vida confortável, com acesso a tecnologia que o próprio homem criou.

Não boto fé no modelo antigo de caridade que para mim mantém pessoas aprisionadas, não transforma e multiplica "os necessitados", acho importante o tipo de ação do João (ler matéria), que não faz nada no lugar do outro, mas cria oportunidades deles mesmos fazerem. Um mundo onde existam mais pessoas ricas é melhor, e novamente, quando falo em riqueza, não estou me referindo à mansões, helicópteros, carrões...Estou falando em ter alimentação saudável, educação de qualidade, acesso à tecnologia e à medicina, lazer, bom lugar para morar, conforto e beleza.

A antiga caridade me parece um buraco sem fundos, quanto mais se dá, mais mãos aparecem para pedir e não tem fim; quando se ensina autonomia essas mãos começam a realizar , a construir, deixam de estar levantadas para o céu esperando algo cair.


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