Escolha de sentimentos (parte 3)



Bom, então você descobriu que seu parceiro/a se encantou por alguém mais e não contou. Você se sente traído/a, feito/a de boba/o. E vai chorar, se sentir inferior, sofrer uma dor aguda de “desimportância” por muitos meses seguidos e talvez nunca mais querer se apaixonar. Vai ficar desconfiada/o de todo mundo que se interessar por você e vai dizer: A vida é assim, as pessoas são desonestas, só eu presto!

Só que no futuro vai esquecer-se de tudo isso e cair de novo nas artimanhas de Cupido, achando que dessa vez vai ser diferente, que esse é seu Príncipe/Princesa, e surpresa!? Leva um novo tropeção. Então fazemos música, poesias, livros e filmes dizendo das agruras do amor e de como somos sábios agora por termos descoberto que ninguém é confiável; ficamos amargos, cínicos e... Morremos.

Triste, não?

Eu digo: Mude a forma de ver! Corte o mal pela raiz. Não espere do outro, faça você mesmo. Diga: Independente do que o outro me diz ou deixe de dizer, aquilo que eu vivo e recebo é verdade, eu vivo no paraíso, pois garanto meus sentimentos, quanto ao outro, recebo o que ele pode me dar e aquilo que ele esconde eu não posso controlar, sei que a parte que me cabe do afeto do outro é verdadeira, o que eu deixo de saber não interfere no que eu já recebi. Sou independente do que eu não tomo conhecimento. E se um dia eu ficar sabendo, do escondido, não desfará nada do que eu já vivi, isso ninguém pode tirar de mim. Alguém só me faz de bobo se eu me sentir assim. Se eu não me sentir bobo, nem traído, ninguém tem o poder de me colocar nesse lugar. Só eu posso me sentir assim, eu posso escolher! E eu não permito que ninguém manipule os meus sentimentos com seu comportamento. Eu me liberto do outro e de seu comportamento.

Agora, se você não quiser ou não acreditar que isso é possível, tudo bem! Bom sofrimento para você!

Namasté!


Leia também:
Lidar com emoções
A arte de viver
Sofrimento é dor estendida

Comentários

  1. Que beleza, Nanda! Simplesmente uma perfeita forma de vivermos felizes e em paz consigo mesmo!! Muita sabedoria nesse texto seu! Nem poderia ser de outra forma! Um abração do Land!

    ResponderExcluir
  2. Eu penso desse modo quando falam mal de mim! Não fico me martirizando a toa, o que eu posso fazer se isso acontece? Nada. E ser infeliz por coisas ruins que acontecem é só atraso de vida.

    Nanda muito bom esse seu pensamento.

    Bye bye

    ResponderExcluir
  3. LandNick:

    Oi querido!!!
    Já estava sentindo falta de seus comentários por aqui!
    Estou muito alegre com sua visita!
    Eu não sei se a forma é perfeita... Mas acredito que é um caminho para enfrentarmos, com inteligência, os desafios da convivência com o outro.
    Não precisamos estender nossa dor, podemos escolher como nos sentimos!
    Bjão!



    Alex:

    Parabéns!!!
    Esse é um exercício difícil, mas muito recompensador. Não é ficar indiferente, é transformar seu próprio sentimento em algo melhor!
    Acho que você é da minha turma!
    Bjão!

    ResponderExcluir
  4. Oi Nanda, lindo texto. Concordo e aprendi isto na prática. Hoje sou feliz apesar de...
    Aprendi que a única pessoa responsável pela minha felicidade sou eu mesma.
    Boa semana!

    ResponderExcluir
  5. Bateu aqui e doeu, haha tenho vivido esse dilema já faz algum tempo... e vou te confessar, me sentia sendo feita de boba direto e reto, como diz Pedro meu caçula, hahha

    Parabéns, sempre leio seus post e adoro !!!

    ResponderExcluir
  6. Brasigrega:

    Obrigada!
    Que bom, estou alegre de ver que tantas pessoas já sabem ser isso possível!
    Bjão!



    Kika:

    Espero que não tenha doído muito...
    Não se sinta mais desse jeito não dê força a quem não tem força!
    Obrigada, espero que continue lendo e comentando!
    Bjão!

    ResponderExcluir
  7. Oi,Nanda

    O dia que deixarmos de colocar nas mãos do outro o poder ,da escolha ,isto é, como podemos nós sentir em determinada situação. Adeus infelicidade,quando estamos dentro do contexto, é difícil, a velha história da teoria e a prática, porém não impossível, temos o livre -arbítrio,vamos escolher com sabedoria.

    Belo texto o seu!

    Beijos no coração , também sinto muito a sua falta!!

    Rosana

    ResponderExcluir
  8. Nanda, exatamente o que penso, mas nem sempre consigo colocar em prática. Pois ser piloto de um carro cheio de passageiros (filhos), não é tão fácil como ser de um carro vázio. Com passageiros (filhos) pensamos mais nas escolhas, se corremos, se viramos, se paramos. Mas, vítima, nunca, as escolhas serão sempre minhas, a vida e as pessoas que fazem parte dela não possuem o poder de fazer o que bem entendem comigo, e só fazem parte da minha vida porque assim eu permito!!!
    Adorei!!! Se as pessoas entendessem que é só uma questão de percepção, de se colocar no lugar do outro, de não ser vítima da situação, nossa, seria tudo muito menos complexo!
    Parabéns pelo texto!!! @Daniellecfb

    ResponderExcluir
  9. Hoje acedito em escolhas sim, mas foi pela viV~encia prática e pelo aprendizado psicológico de mim mesmo, com auxílio de iguais e também profissional.
    O "grande lance" é, sem egoísmo, não ficarmos reféns de ninguém, emocionalmente, nem dos nossos mais queridos, sejam eles reais ou aqueles que gostaríamos que estivessem nesse patamar.
    Beijo!!

    ResponderExcluir
  10. Eu prefiro descer até o fundo do poço, como já disse em meu blog... desvendar o meu lado mais negro, provocada ou não pelas atitudes ou falta de atitude de outros. Como disse a Danielle, eu também trago uma passageirinha comigo, o que me impede de cair mais. Mas não sei viver nada sem ser intensamente, muito feliz ou super deprê, já aprendi a lidar com isso e agora estou saindo do poço mais uma vez, e mais uma vez com vários aprendizados!
    Beijos...

    ResponderExcluir
  11. Bom, eu ia dizer algo, mas depois de ler todos esses comentários. Não vou repetir as palavras. =D Melhor aguardar o próximo texto. (rs)

    Agora eu não sei porque, mas desde que li o primeiro dos textos, "Escolha de Sentimento", sempre me vem em mente esse texto; http://pensandozen.blogspot.com/2009/01/quem-pertence-o-presente.html

    Entendo que ele é meio que um resumo de tudo.

    As pessoas costumam dizer; não somos perfeitos, mas geralmente esquecemos disse quando passsamos por situações como essas, de decepção. Dai a gente se culpa ou culpa o outro. Concordo com o que Nanda diz; devemos reagir/agir com inteligência.

    Parabéns por mais uma vez expressar tão bem sua ideia, ótimo texto, Nanda.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  12. Rô:

    Eu acredito piamente nisso!!
    E mesmo não muito eficientemente já aplico bem essa teoria.
    Espero poder inspirar outros a experimentarem!
    Obrigadaaaa!
    Vamos torcer para estarmos na mesma hora no twitter!
    Bjão!



    Danielle:

    Você tem razão a maternidade não é uma tarefa fácil, e exige muita dedicação.
    Eu acredito que o que faz complicar a vida é nossa ignorância das coisas mais óbvias...
    Uma simples mudança de perspectiva podia trazer enormes bênçãos!
    Espero poder inspirar essa compreensão!
    Obrigada!
    Bjão!



    Paulo:

    A isso chamamos sabedoria, o aprendizado inteligente das experiências de vida, trazendo paz e compaixão.
    Acredito que a única coisa que nos aprisiona é nossa mente e falta de visão.
    Bjão!



    Mulher de 40:

    Acredito que as pessoas sabem o que é melhor para elas, se você chegou a conclusão que ficar numa montanha russa é melhor, quem sou eu para dizer o contrário.
    A minha preferência é o caminho do meio, o equilíbrio, e isso, por incrível que pareça, não tirou o gosto intenso de viver em mim, pelo contrário, hoje eu me sinto mais intensa do que quando eu andava na montanha russa.
    Achei interessante você ter aprendido a lidar com isso, às vezes é o melhor que podemos fazer.
    E também sair rica em aprendizados é muito bom!
    Bjão!



    Auddymy:

    Ok! Mas nunca repetimos exatamente a mesma coisa, então não se acanhe da próxima vez!
    Vou dar uma olhada no texto.
    Esquecemos de nos dar desconto na maioria das vezes... rsrsr
    E agir com inteligência deveria ser nossa prioridade!
    Obrigada!!!!
    Bjão!

    ResponderExcluir
  13. Querida Nanda,Adorei o seu texto, e acredito muito que recebemos aquilo que acreditamos ser! não é a toa que estamos rodeados de pessoas afins e por acaso queridas rsrs. O meu carinho beijo e mais uma vez, obrigada por nos presentear com textos tão bacana!
    Maria Rita ( MariaRita2 )

    ResponderExcluir
  14. Querida Nanda,Adorei o seu texto, e acredito muito que recebemos aquilo que acreditamos ser! não é a toa que estamos rodeados de pessoas afins e por acaso queridas rsrs. O meu carinho beijo e mais uma vez, obrigada por nos presentear com textos tão bacana!
    Maria Rita ( MariaRita2 )

    ResponderExcluir
  15. Seria muito bom se conseguissemos colocar isso sempre em prática. Porque (não só no caso da traição) certas atitudes de quem a gente ama de alguma forma nos machuca... Mas é sempre bom lembrar de que "o amor que tenho é o que dou", e que a pessoa só age daquela forma pq não sabe como agir de maneira melhor né?
    Por isso que a gente tem que sempre se esforçar pra fazer o nosso melhor e ter essa "liberdade de sentimento" em relação ao comportamento do outro.
    Adorei o texto, e a cada vez que leio algum desse blog sinto um sentimento muito bom de liberdade. :)
    Beijo grande!

    ResponderExcluir
  16. Maria Rita:

    Obrigada!!
    Eu também acredito nisso!
    Bjão!



    Bia:

    Isso ainda não virou um hábito porque descobrimos recentemente e ainda estamos aprendendo. Mas cada vez mais estamos realizando.
    É muito importante sabermos que o outro está fazendo o melhor que pode com o que conhece e compreende.
    Fico feliz dos textos estarem lhe inspirando liberdade, esse é o meu desejo!
    Bjão!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Oi queridos/das, adoro ler comentários, contribuam para o meu prazer! Obrigada.

Postagens mais visitadas deste blog

Na Raiva dizemos a verdade?

Inveja – Alguém que lhe imita está com inveja?

Almas Gêmeas