PARA SER BOM NÃO PRECISAMOS SER “O” MELHOR
Temos uma tendência à competição, para nos sentirmos bem temos que ultrapassar alguém em competência. Isso cria um mundo de inimigos, no qual o outro é sempre o meu oponente.
Inconscientemente olhamos todos com suspeita e despeito, pois basta alguém se destacar para eu me sentir inferior, então no meu mal estar eu começo a desfazer do sucesso do outro, colocando sempre um defeito naquilo que ele faz.
Inconscientemente olhamos todos com suspeita e despeito, pois basta alguém se destacar para eu me sentir inferior, então no meu mal estar eu começo a desfazer do sucesso do outro, colocando sempre um defeito naquilo que ele faz.
O que acho mais engraçado é que ninguém nota isso. Tratamos esse assunto como um comportamento natural do ser humano. Todos nos indignamos quando alguém mais tresloucado mata ou engana uma pessoa, mas não estamos dispostos a investigar profundamente a crença que faz alguém ter uma atitude como essa.Como podemos viver num mundo solidário, cercados de inimigos? De pessoas que podem nos inferiorizar a qualquer momento?
Desde a infância somos bombardeados com a idéia de ser “o melhor”, o melhor em comparação com o outro. Nossa cultura é a cultura do “Highlander”: Só pode haver um! No pódio só há um primeiro lugar e só esse é festejado, o segundo parece até que não venceu nada!
Desde a infância somos bombardeados com a idéia de ser “o melhor”, o melhor em comparação com o outro. Nossa cultura é a cultura do “Highlander”: Só pode haver um! No pódio só há um primeiro lugar e só esse é festejado, o segundo parece até que não venceu nada!
Com tanta competição, só podemos nos tornar agressivos, maldosos, querendo sempre superar o outro e desse caldeirão sai também os que levam isso ao pé da letra, e tratam de agir criminosamente, tanto declaradamente, quanto à surdina num movimento de boataria e calúnia para destruir o outro.
É possível ver isso claramente em empresas privadas na qual alguns funcionários ficam de olho no outro para saber a hora de puxar o tapete e se “defender”. Criando um ambiente paranóico e tenso de trabalhar. Nessa panela de pressão saem os seres que querem acabar com tudo e todos e matam, machucam, aterrorizam. Mas nós não queremos sair desse modelo, achamos que não tem saída! Que é bom viver em competição, que dá gosto à vida, fazemos propaganda daquilo que nos mata.
Não é possível viver num mundo solidário quando o outro é seu potencial inimigo, que pode a qualquer momento, tomar o que é seu. Vivemos numa paranóia criada desde a infância e achamos tudo normal! Queremos que tudo fique bem, mas não queremos mudar nada!
Para ser bom em algo não precisamos ser melhores do que ninguém, só precisamos ser a gente e gostar disso. O outro não é seu inimigo, ninguém pode lhe tirar de você mesmo, o resto realmente pode ser levado, mas você próprio, não, o seu melhor, não!
Por favor, soltem essa idéia de competição o mais rápido possível, larguem o que não nos faz feliz! Sejam, simplesmente. E o resto vos será dado!
Perfeito o teu pensar.Ainda hoje escrevi um texto sobre os "alvejantes" que surgem em nossas vidas...Pessoas que querem tirar nossas cores por elas doerem aos seus olhos.É assim,pena! Temos que ser nós mesmos e pronto, sem deixar que desbotem nossas cores...beijois,chica
ResponderExcluirMinha amada, o amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição. Como são sábios aqueles que se entregam ao amor, caridade, humildade, este sim torna-se diferente dos demis.
ResponderExcluirA paz
Aplaudo de pé! Nanda, texto fantástico sobre um tema tão actual e importante. Vou reenviar por email a alguns amigos, com o devido credito claro!
ResponderExcluirbeijos de luz
Oi Nanda!
ResponderExcluirAdorei o post!
A competitividade que vale a pena é aquela que vc faz com vc mesma, em busca da evolucao, do seu crescimento interior.
Assim vejo.
Mas há mtas pessoas que vêem na competitividade descrita, uma maneira de afogar as frustracoes.
Nada sadio.
A competitividade narrada nao vale a pena. E infelizmente, existe em grande proporcao.
Bsssssssssssss FE
Nanda,
ResponderExcluirAcredito que há um lugar reservado para cada pessoa e esse desejo de ser melhor que o outro é pura falta de autoestima.
Uma pessoa bem resolvida, executa suas funções, sem precisar regular a função alheia.
A ambição é um outro problema, sempre queremos mais e mais, o que nos leva a desejar os cargos mais importantes, usando todas as artimanhas para derrubar o oponente.
Esse tipo de atitude é imatura e repreensível. Quando fazemos o que gostamos, consequentemente fazemos melhor, resultando em bons rendimentos. Fácil assim.
Beijocas
Me indentifiquei muito com seus texto, Nanda. Depois que ganhei esses prêmio e que me "destaquei" um pouco mais, algumas pessoas da faculdade começaram a me olhar estranho quando passava pelos corredores. Ainda bem que eu não sofro desse mal e não vou deixar de crescer porque uns e outros acham ruim. Bjão, Nanda! Quando vai lançar um livro? rs
ResponderExcluirAmiga, eu realmente não exijo da minha filha perfeição, eu fui a melhor em tudo e hoje não tenho tudo que pensei que teria. Então, sejamos apenas o suficiente no que for necessário. Bjs
ResponderExcluiradorei o texto
ResponderExcluirinfelizmente é uam sociedade insentivada pelo capital, papo de socialista ( que eu não sou), mas infelizmente é a realidade, queria q as outras multiplas realidades entrassem em vigar, mas as pessoas na hora do vamo ver...
enfim
bsos
Olá, Nanda
ResponderExcluirQuando vc cita empresas privadas não ,somente elas públicas também. Postei no meu twiter pq as pessoas não se comportam como em um mutualismo e sim,como em uma cadeia alimentar,isto é ,um querendo comer o outro..É Importante como o colega Fernanda Medeiros afirma ;só devemos competir conosco,ora se sou boa naquilo e fico feliz tudo certo..afinal cada um com suas pecualiaridades. eu sou boa em uma coisa o colega é em outra, sem neuras.
Acredito na competiçaõ que evolui e ela existe..aquela competição que vc trava com vc mesmo..para chegar em seu objetivo..
ResponderExcluirAgora competir ainda mais menosprezando todo trabalho que o outro teve para chegar em seu objetivo é pequeno demais
Bjs
Chica:
ResponderExcluirObrigada!
Gostei da ideia de pessoas alvejantes precisamos também ter cuidado com esse aspecto na gente mesmo!
Bjão!
Projeto Novo Impulso:
O amor é a matéria de que somos feitos é nossa essência, só precisamos tirar os entulhos egóicos de cima!
A paz!
Siala:
Obrigada!
e Obrigada!!!
Luz para vc também!
Fernanda:
Acredito que só podemos nos comparar a nós mesmo(do passado).
Podemos mudar isso, não é bom?
Bjão! Bom ver vc de volta!
Cris:
Também acredito nisso.
A ambição dessa forma, também tem a ver com auto desvalorização.
Que bom! Vc também acha fácil!!!!!
Bjocas!
Maurício:
Estou felicíssima com seu prêmio!!!!Bárbara é ótimo!!!!
Depois vou no Arquivo para lhe cumprimentar!
Não deve mesmo, seu crescimento é fruto de seu movimento e é natural, se alguém não gosta deve se movimentar também!
Em Outubro vai sair uma texto meu num livro junto com vários autores, vai ser meu primeiro texto impresso, depois eu vejo um livro solo!
Bjão!
Sissym:
Que bom, vc aprendeu e está aliviando sua filha! Ela lhe agradecerá e é provável que vá mais longe que vc!
Bjão!
GrandeR@o:
Obrigada!
Com o tempo outras realidades melhores vão se afirmando, talvez vc não veja, mas nós gostamos do bom e vamos atrás dele, só que lentamente!
Bjão!
Rô Castro:
Eu citei apenas as privadas, pois o medo de perder o emprego é maior, mas sei que em todo lugar que tem agrupamento de pessoas esse fato aparece!
Nos comportamos ainda como animais pois ainda estamos em desenvolvimento, então todos essas atitudes de territorialismo, competição e cadeia alimentar ainda aparecem.
Quando ficamos felizes conosco, tiramos um peso da cabeça e começamos a nos tornar humanos.
Olavo:
Superar a si é vencer o mundo, já dizia Lao Tsé!
Diminuir o outro tem a ver com nossos medos, o mais importante é estar atento a essas falhas, para conduzi-las melhor!
Bjão!
Nanda, pequei algumas vezes,por não ser competitiva, deveria ser um pouquinho pelo menos.Agora, já é tarde demais.
ResponderExcluirNão vibro com a competição pessoal e sim, com as demais.
É errado ou não,eu pensar assim. Sei lá!?
Um abraço.
Rosemary
A culpa de tudo isso é o capitalismo selvagem do qual fazemos parte.
ResponderExcluirAinda bem que existem pessoas e governos tentando estudando novas formas de convivência sem ferir o espaço do próximo.
Bom texto!
Marco Damaceno
Olá, Nanda!
ResponderExcluirPara a perfeição existir não é necessário que esteja presente o melhor ou a melhor. É necessário que o amor, a humildade, a dedicação, a colaboração, a irmandade e a ética estejam presentes. Tudo isso coexistindo de forma harmônica e coesa certamente se terá o melhor possível.
Abraços
Francisco Castro
Rosemary:
ResponderExcluirEu não acredito em certo e errado, se vc não gosta de algo deve seguir seus sentimentos, mais saiba que em alguns momentos e situações específicas aquele comportamento ou atitude não vai funcionar...
Se vc joga futebol mas não corre atrás da bola, não faz gol. Se isso lhe faz feliz, tá certo!Se lhe deixa triste, é melhor mudar!
Bjão!
geralidadesdavida:
A responsabilidade é nossa mesma, o capitalismo fomos nós que criamos!
E se fomos nós...Podemos descriar se não está nos fazendo bem!
Basta madurecer um pouco mais!
Obrigada!
Bjão!
Francisco:
Também acredito nisso, a inteireza produz a perfeição! Sim, ela existe!
Bjão!
concordo. com vc..parece que as pessoas vivem em função das outras...
ResponderExcluirMarciasz:
ResponderExcluirÉ, vivemos mesmo, se for na dosagem certa tudo bem...O problema é que exageramos na medida!
Bjão!
Não há como negar que o mundo é e sempre foi populado por competidores natos. Desde um ser isolado até as grandes não imperialista. Mas mesmo tendo seu lado negativo, a competição entre os seres, tá programado nos seu genes, e por mais que não deseje destacar essa característica, ela vai tá lá, bem no fundo espero um momento certo para manifestar-se.
ResponderExcluirMas ideia de vivermos sem isso é boa, embora, não seja possível.
Um abraço
Erivan Cerqueira
http://raiai.com.br
Erivan:
ResponderExcluirAs coisas que estão gravadas nos genes, não são definitivas, elas são reprogramáveis de acordo com o uso e necessidade à sobrevivência. E isso é ótimo, pois podemos com o tempo modificar isso, mas enquanto alimentarmos essa ideia o gene fica.
Por isso precisamos primeiro mudar na ideia depois no comportamento e por último muda o corpo.
Bjão!
Alôha doce Nanda!!
ResponderExcluirAlgumas pessoas de meu convivio dizem que joguei a tolha!!!
Mas a verdade é que desisti de competir. e isso já uns bons 30 anos... Foi necessário Oxigenar, atualizar e descartar algumas crenças. Prefiro ser suficientemente Eficaz. Isso produziu alguns resultados satisfatórios, Goste muito do texto.
Apropósito procurei seu sua isncrição no BlogGincana mas não encontrei..Vc não vai participar?
Alôha querida amaiga com muitas bençãos..
Namastê,
Hod.
Hod:
ResponderExcluirQue bom querido, esse tipo de atitude é que o mundo precisa!
Eu sou da sua turma, também joguei a toalha!
Eu não sei o que é essa gincana, mas nuca gostei desse tipo de brincadeira na escola, vou dar uma olhada!
Aloha!
Creio que os sentimentos são enganosos e podem nos enganar constantemente. Se vivermos de acordo com os nossos sentimentos, poderesmo quebrar a cara. Devemos conhecê-los, mas não andar de acordo com eles, pois são enganosos. Andar de acordo com a vontade de Deus para as nossas vidas, isso sim é o melhor!
ResponderExcluirE saber sua função verdadeira aqui nesse planeta juntamente com a perseverança é essencial.
Viver os sonhos de Deus para as nossas vidas. E ter a consciência que a grama do vizinho nunca será sempre verde.O sapato dele, a roupa dele, o carro dele, o cargo dele cabe nele e não em nós.Focar nos objetivos, mesmo com as dificuldades, superá-las e vencer. Usar o mal como degrau!É FUNDAMENTAL para a sua VITÓRIA em todos os aspectos.
Essa é minha opinião individual!Ok? Beijosss! Com muito carinho.
Ass: Milena Ferreira Franco.
Milena:
ResponderExcluiré muito importante nos conhecermos bem para diferenciar nossas sensações, às vezes nos guiamos por nossos impulsos infantis, desejos ilusórios então naturalmente nos decepcionarmos.
Achei interessante essa ideia de saber que o sapato do vizinho é bom para ele e não necessariamente para nós!
Obrigada por dar sua opinião!
Volte sempre!
Bjão!