Quem quer ser feliz?



Não é estranho que o desejo número um da população não seja sempre realizado? O que acontece? Já se perguntaram? Todo mundo quer ser feliz... Mas pensamos que a felicidade é para poucos e com certeza chega mais fácil para o vizinho do que para nós! Conheço muita gente insatisfeita, pensando que se sua vida fosse mais parecida com a de tal fulano que ele conhece seria melhor... Ou às vezes ouço uma pessoa declarar que é feliz, mas no cotidiano, briga com todos, no trânsito dirige sem gentileza, não tem paciência com os filhos, no trabalho anda desanimado.

Que felicidade é esta? E o que é esta danada? Claro, já tem ciência estudando isto (Felicidade Autêntica) e eu já falei disto aqui. Mas será que já nos ocupamos de verdade em conhecer o que é a nossa felicidade? E quando fazemos isto será que não a jogamos em cima dos outros e dos eventos da vida? Como se eu tivesse tal emprego que seria feliz ou se o fulano/a me desse bola eu ficaria radiante ou se eu pudesse fazer aquela plástica... Tivesse aquela casa... Fosse famosa, etc., etc.

Parece que nossa felicidade está sempre atrelada a algo fora, a uma conquista. Será que é isto mesmo? Ser feliz é ficar tentando alcançar, infinitamente, uma meta? Como o burro atrás da cenoura presa numa vara? Ou ela está sempre mais adiante ou é rápida como um orgasmo, só alguns segundos e já estamos em busca de novo! Alguns até pensam que ela não existe, são apenas raros momentos de descanso da dor da vida, pontuais, perecíveis. E voltamos à vida cinza do dia a dia.

Digo que ser feliz dá trabalho! É preciso esforço mental e percepção diferenciada das coisas, não é perecível e é contínua, não é um descaso, é a regra, é nossa natureza maior, somos feitos de felicidade, mas nos esquecemos disto e nos atormentamos na nossa amnésia. Lembrar quem nós realmente somos é a chave. Pergunte-se: Quem sou eu? Quem eu realmente sou? Até que sua mente se esvazie, então deste vazio você experimentará o júbilo.

Namasté!

Leia também:
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Comentários

  1. Olá, Nanda
    voltei que saudades... heim ,menina!
    Onde será que anda esse bichinho da felicidade ?tão distante para alguns, já para outros... ,penso que a felicidade é feita de momentos ,no estágio atual da nossa humanidade ainda não temos a felicidade plena..Só vai haver felicidade plena ,quando todas as desigualdades sociais,violência. forem dissipadas.Quando vivemos em harmonia com a natureza.Falemos da felicidade possível. Essa é algo que cada um têm que buscar dentro de si como , bem abordou em seu texto.

    beijos no seu coração!!

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  2. Oi, Nanda!

    Que texto forte. Contundente.
    Felicidade, de fato, não está fora, mas dentro da gente.
    É que teimamos em deixá-la sempre do lado externo do coração...
    Eu que o diga!

    Beijos mil!!!

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  3. Rô:

    Oi linda! Estava com saudades!!
    Não penso que a felicidade é feita de momentos... Isso, eu chamo, de alegria. A felicidade é algo perene fruto de uma compreensão de que tudo está em seu devido lugar, mesmo não sendo como a gente quer ( com igualdade social e paz entre as pessoas).
    E toda ela é feita de dentro para fora.Não existe felicidade de fora para dentro.Acho inclusive que esse é o grande erro: esperar que tudo esteja arrumado fora para sermos felizes dentro.
    Obrigada!!!
    Bjão!



    Giane:

    Obrigada!!!
    Devemos externar nossa felicidade, esse é nosso dever maior, mas não buscá-la fora de nós!
    Bjão!

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  4. Nanda, quem não deseja ser feliz?! Eu comparo a felicidade com a paz. Se eu estiver em paz, eu devo dizer que estou feliz. Associo tambem estar saudavel com estar feliz. Porque posso não ter tudo que quero, mas posso estar bem com o que já tenho. É o que procuro fazer.

    Bjs

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  5. Sissym:

    Eu concordo em parte, pois se atrelarmos felicidade à saúde, quem tem doenças crônicas não poderá ser feliz. Então prefiro a segunda coisa que vc falou, apreciar aquilo que se tem, mesmo que seja uma doença é estar em felicidade.

    Bjão!

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  6. TODOS NÓS QUEREMOS SER FELIZES AMIGA.
    ESTÁ É A ÚNICA RAZÃO DE LUTARMOS E VIVERMOS.
    CARINHOSAMNRTE,
    SANDRA

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  7. Sandra:

    É verdade, só precisamos agora realizar isso, hein?
    Bjão!

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  8. O problema é que entre o esvaziamento da mente e o júbilo há um possível precipício, não é automática esta passagem pois enquanto seres humanos estamos, de certa forma, condicionados a realidade existencial da angústia, da náusea. Não é tão símples assim.

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  9. Fernando:

    Ainda não aprendemos a saltar feito as partículas sub atômicas! rsrsrs Elas dão o famoso salto quântico de uma ponto para outro sem trajeto... Mas não é impossível, viu? Só que agora evolução é sinônimo de processo. Se o texto deu impressão de salto desculpe, as palavras nem sempre revelam com precisão os pensamentos.
    Já a angústia, é relativa, sentimos, mas ela pode ser aproveitada de forma diferente e ser quase imperceptível, novamente precisamos de muita tecnologia mental para isso, mas não é impossível.
    Aquilo em que acreditamos torna-se verdade, então se escolhemos acreditar que é difícil assim será. Eu prefiro treinar minha mente para o fácil, pois como dizem os chineses: "o fácil é o certo, o certo é o fácil..."
    Bjão!

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  10. Nanda querida,

    Vou falar brevemente (prometo.rs) sobre mim: sou budista, do karmakagyu (um dos budismos tibetanos da linha vajarayana).
    Para nós budistas, o ser humano vive em sofrimento (um contraponto à felicidade) justamente por ficar como a imagem que vc coloca no texto do burro atrás da cenoura, ou usando de outra metáfora, uma cobra tentando morder o próprio rabo.
    Para quebrar o ciclo do sofrimento, no caso da roda da vida (aí é mais complicado pra explicar, mas nem é tanto assim) bastaria estar no momento presente, não ficar pensando em coisas a fazer (no futuro), nem nas coisas que deixou de fazer (no passado), mantendo esta atenção plena de estar aqui e agora por meio de meditação e outras yogas, consegue-se aliviar o sofrimento e atingir um equilíbrio emntal, trazendo então um modo de felicidade, algo mais leve, e não um estado eufórico, maníaco, que muitos acreditam ser a felicidade, aí entrariam os seus exemplos de não aceitação do próprio corpo e etc.
    Bem, olha aí, escrevi pouco dessa vez.(risos)
    Parabéns por trazer à discussão no seu blog, temas pertinentes para o ser cotidiano, para que o mesmo possa viver com mais qualidade de vida em seus anos. Você faz a sua parte e acho isso bonito.

    beijos

    Cris

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  11. Cristiano:

    Oi querido!!!
    Eu já disse, fique à vontade!!
    Gosto quando alguém sabe do que eu estou falando.
    Eu me inspiro muito no budismo, e acho que para entender o que eu digo tem que se saber um pouco desses ensinamentos.
    Eu acredito que podemos aprender a viver melhor, eu não creio na desgraça eterna da humanidade, e o que nasce em mim eu compartilho, esta é minha natureza, sai sem esforço nenhum.
    Obrigada por estar sempre me visitando e dando complementos tão interessantes aos textos!
    Bjão!

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