Abordagem Centrada na Pessoa 1ª Parte






 Essa é a designação atual de uma forma de atuar em psicoterapia (que me inspira no trabalho), mas também uma orientação para viver. O próprio nome explica a filosofia. Digo designação atual, pois, como seu nome, tenta explicar o conteúdo, foi se modificando ao longo do tempo, começando com “Aconselhamento não diretivo”.


Esta abordagem psicoterápica surgiu naturalmente da inquietação de Carl Rogers (psicólogo americano) em sua prática com crianças e adultos. Os métodos da época (por volta de 1930/40) não o contentavam, achava-os disfuncionais e o frustravam. Tentando encontrar um meio mais adequado para ajudar criou um método e uma teoria inovadora para a época e contrária às correntes vigentes - Behaviorismo e psicanálise – a qual deu o nome Aconselhamento não diretivo, pois a característica mais marcante naquele momento era o desejo de não direcionar o cliente para o objetivo do psicólogo, como até então se fazia.


A idéia corrente era: O psicólogo/psiquiatra é quem sabe, e ele é que é capaz de conduzir o paciente eficientemente aos objetivos que ele acha melhor. Portanto ele dirigia a consulta que era centrada no psicólogo/psiquiatra, suas idéias, conceitos e teorias do que era estar bem. Em oposição a esse conceito surgiu outra perspectiva desenvolvida a partir do trabalho com crianças e adultos, representando um ponto de vista diferente, de origem prática e não só acadêmica, cuja contribuição básica foi a teoria de Otto Rank, modificada por pesquisadores americanos, da “relação terapêutica”.
Este método visa uma maior independência e integração do “paciente” e é este que é posto em foco, não o seu problema. O objetivo é ajudar o indivíduo a se desenvolver para poder enfrentar o problema presente e futuro de forma independente, responsável, menos confusa, mais organizada.


Na próxima parte falarei dos aspectos básicos do modelo.

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Comentários

  1. Olá Nanda,
    Excelente abordagem sobre o trabalho de Carl Rogers.

    Amiga, no apagar das luzes de um ciclo que se encerra desejo-le neste Natal, Alegria e Paz. Para o ano que se inicia, ondas gigantescas de Amor, Prazer e Alegria.

    Forte Abraço querida amiga!!

    Namate, Alôha,

    Hod.

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  2. Oi, Nanda

    Difícil comentar quando o assunto foge muito da nossa realidade profissional. Deixo um beijo e votos de feliz Natal!

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  3. Nanda

    A propósito, aqui é a Denise, do Papo Calcinha. Estava logada com outro e-mail...
    Um beijo

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  4. Hod:

    Obrigada!
    Desejo também tudo de bom para vc, sempre na viradas e nas retas!
    Um abração!
    Alôha!!



    Denise:

    Então acho que não fiz meu trabalho direito... Essa abordagem é algo que mesmo vc não fazendo parte da profissão, compreende. Ela é um estilo de vida, mais do que uma teoria.
    Espero que nos próximos eu seja mais feliz!
    Uma honra receber o Papo Calcinha no meu blog!
    Espero que volte sempre!
    E desejo feliz Natal para vc também!!!
    Bjão!!!

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  5. Olá,Nanda

    Interessante o assunto , ainda bem que as coisas evoluem em todos os aspectos ,inclusive o terapeutico! né!

    bjs!

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  6. Querida
    Primeiro peço-lhe desculpas pela ausência de tempos, porém, estive com problemas de saude em família, agora estou aos poucos retornando.
    Peço-lhe que se quiser veja meu mais novo filhote o livro do Raposo, O Idoso Odiosos que acaba de sair.
    Se quiser dar uma olhadinha acesse o site abaixo, ou entre em contato comigo.
    Estarei providenciando uma noite de autógrafos logo depois das festas de fim de ano, conto com a sua presença lá.
    Beijos
    Fabiana Guaranho
    www.biblioteca24x7.com.br.

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  7. RÔ:

    Sim, esse é o movimento natural das coisas!
    Bjão!



    Fabí:

    Olha só! Parabéns!!!!
    Espero que sua família tenha recuperado a saúde!
    Se a noite de autógrafo for virtual eu vou, se não enviarei vibrações positivas daqui mesmo!
    Bjão!

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  8. Oi, Nanda

    Não diga que não fez seu trabalho bem feito. =/ Não tive a intenção de te chatear. E outros leitores entenderam o que vc quis dizer, não é verdade?
    Não lembro como era a doutrina do Behaviorismo. Mas, por outro lado, o que seria exatamente dar independência ao paciente? Há pacientes que precisam de uma orientação mais direta pois se encontram muito perdidos e deprimidos, não? Desculpa, estou entrando numa área que não é a minha. =]
    De qualquer maneira, posso estar me precipitando pois esta é a primeira parte.
    Um beijo pra você e feliz Natal

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  9. Denise:

    Vc não me chateou de maneira nenhuma!Longe disso!
    Achei bom vc ter complementado; e eu estava certa fiz um trabalho pela metade...
    Esses pontos que vc colocou ficam faltando mesmo, para quem não conhece o linguajar terapêutico.
    Que bom vc dizer!
    Gostaria que sempre que visitasse o Múltiplas e não entendesse algo, deixasse uma pergunta ou complemento, isso enriquece o blog, o meu conhecimento e a escrita!
    Suas perguntas dão margem para outro texto que vou escrever!
    E claro dar os créditos à vc! Se tiver paciência e a curiosidade se demorar, poderá ler sobre suas dúvidas.
    Obrigada!
    E bjão!

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  10. Oi, Nanda

    Fico mais tranquila agora.
    Sim, estarei por aqui. Posso dar um sumida, mas apareço.
    Acho o assunto bem interessante.
    Um beijo pra você

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  11. Denise:

    Ótimo!!
    Acredito que o post com as respostas para suas perguntas sairão em Janeiro. Eu dou uma avisada!
    Bjão!

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Oi queridos/das, adoro ler comentários, contribuam para o meu prazer! Obrigada.

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